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Rated: E · Chapter · Action/Adventure · #1681148
Susumu Yuukio inicia sua convivência dentro do MMORPG.
         -Então? O que você quer falar pra mim?



         O cavaleiro branco me convidou pra conversar em uma lojinha que havia lá perto. Era igual a uma casa de chá antiga japonesa. Tinha até *dangô. (*Tipo de bolinho feito de farinha e pode ser servido em um espetinho)



         -O que eu quero falar para você é que este jogo não é feito só para lutar. Ele também serve para criarmos vínculos com outras pessoas e-

         -Ta. Ta. Ta. Você quer dizer que “isto” serve pra fazer amigos e tal.

         -Sim. E além disso-

         -Putz! Conversa fiada!



         Odeio esse tipo de conversa! Amigos!? Quem precisa disso? Todos me menosprezam e fazem pouco caso comigo! Socialmente sou excluído! Já estou acostumado com esse tipo de situação e não preciso de ninguém pra ficar se intrometendo na minha vida!



         -Já vai embora?

         -Não quero ouvir o que você tem pra dizer!



         Fui embora. Aquele cara estava me irritando.



         -Ei! Yuukio-kun!



         Bosta! Mais gente querendo me encher o saco? Opa!



         -Ahn? Ah. É você, Otakumoto. O que quer?

         -Por que não ouve o que ele tem há dizer? Ele é um grande jogador aqui e pode lhe dar boas dicas de como jogar-

         -Ele é um falador, isso sim! Não quero ficar perdendo meu tempo com aquele tipo!

         -Mas-

         -To indo. Vou matar alguns monstros.

         -Pra quê!?

         -Ficar forte e derrotar aquele cavaleiro.



         Me espere que você verá, cavaleiro branco.



         -Yuukio-kun!



         Otakumoto ficou pra trás. Beleza. Assim posso matar uns monstros sossegado.



         -Ué? Que lugar é esse?



         Merda... Me perdi. Essa floresta é densa demais. Não sei mais por onde eu vim.



         -Está perdido?



         Alguém estava falando de trás da árvore lá em cima. O local é desnivelado e tem musgo em muita parte. Dá pra escorregar fácil. Como essa pessoa chegou lá?



         -Por acaso é um gato sem língua? Huhuhu...

         -Tsc! Mais um pra me encher? O que quer?

         -Hum? Eu que pergunto. Por que ainda está aqui? Te vi passar por aqui umas cinco vezes.



         Saco...Ele estava aqui e nem percebi?



         -Quem é você, meu caro viajante de preto e perdido?

         -Eu me chamo “Não interessa”.

         -Hum... Então “Não interessa” não quer saber como sair daqui? Né? Ta bem! Tchau!



         Humf! Quem precisa de ajuda? Sempre me virei sozinho. Agora... Como saio daqui?



         (Trinta minutos depois)



         -MEEEERDAAA!!!



         COMO SAIO DAQUI!? NÃO SEI PRA ONDE IR!!!



         -Hahaha!!!



         Essa voz...



         -Ainda está ai, bisbilhoteiro?

         -Sim! Assim como você, “Não interessa”. Hahaha!!!



         TSC! Que vontade de descer porrada nele!



         -Vem aqui seu desgraçado! Vou te mostrar o que é bom pra gente bisbilhoteira como você!

         -Ora ora ora... Quanta violência.



         Não quis saber. Peguei a espada e comecei a bater na árvore pra ver se derrubava ela junto com esse vadio.



         -Oh! Degradando a mãe natureza? Ela não te deixará impune desse jeito.

         -Isso é um jogo! Não vai acontecer nada- UHBF!



         O que é isso!? Uma fruta?



         -Está vendo? A mãe natureza está te castigando.

         -Isso é só um jogo!

         -“Só um jogo”?



         Ele desceu da árvore em um único salto. Era um bardo élfico.



         -Até mesmo os jogos tem suas vidas... E vida significa natureza...

         -... Não quero saber de discursos ambientalistas.



         Primeiro vou quebrar a cara dele.



         -Vai pedir pra “mamãe natureza” então consertar tua cara depois que eu te desfigurar!



         Ué? Era pra eu ter acertado a cara dele... Mas de onde surgiu esse galho?



         -Oh, Mãe Natureza, dê a esse jovem impetuoso sua prova de existência...

         -Que porra é essa-!? GUAH!!!



         O galho se mexeu!? OH-OH!!! As árvores estão se mexendo!?



         -“Suas folhas são como dedos suaves... Seus galhos, seus braços ternos... O tronco és teu corpo exuberante...”



         O desgraçado começou a cantar?



         -“Eu, Tielus Nacter, recebo a gratidão da Grande Mãe”. *“Leaves Sharp”! (* Folhas afiadas!)

         -AHHH!!!



         Fui atingido por várias folhas. Elas cortaram minha pele facilmente. Ainda bem que não foram profundas as feridas. Ainda dá pra lutar!



         -É um garoto resistente... Será que é por isso que é um cabeça dura?

         -Cala a boca!!!



         To em desvantagem... To cercado pela floresta e minha única arma é uma espada que não conseguiu nem cortar um galho...

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