It's one of the poems I made recently.It's in portuguese. Following, theres a translation. |
Eu tu nós O poeta não ganha nada: Nem fada Nem madra Nem espada Nem seio Nem meio Nem esteio Nem estrelinha Nem entrelinha nem (na)morada Nem porrada Nem nada: Só terra mofada Só bunda inchada Sempre que rola (de calça cagada) Pela sacada E Sai de casa caindo pela escada E chuta a própria cabeça enquanto rola E vai pedindo beijo enquanto rola E vai pedindo esmola O poeta é um sujo Um bobo a quem não se dá bola: Profundo só nos ferimentos Estúpido a todo o momento Mendigo pedindo licensa À et(er)no-indiferença Poéticopseudoconciência do amor urb-fraternal O poeta é um ser abissal Que morre ao saber-se mortal Da agonia de ver-se detento do tempo e da dor desleal do ódio e do amor Translation (some parts are adapted): The poet gets nothing: Not fairy Nor mother Nor sword Nor breasts Nor half Nor mainstay Nor little stars Nor leading Nor home(ys) Nor beating Or anything: Only moldy ground Only a swollen butt When he rolls With crapped pants Through the balcony & Falling, he leaves home through the ladder And kicks his head while rolling And asks for kisses whilst rolling And begs for dimes The poet is a filthy criminal A fool to whom no one gives a damn: Deep only in his wounds Stupid all the time Beggar asking for license At et(r)no-indifference Pseudopoeticonciency of urb-brotherly love The poet is an abysmal being Who dies when he sees himself as a mortal being And from the agony of being a detainee of time and Unfair pain of hatred & love |